Friday, January 10, 2014

André Luiz avista dois encarnados em missão no Além

“Instantes depois, divisei ao longe dois vultos enormes que me impressionaram vivamente. Pareciam dois homens de substância indefinível, semiluminosa. Dos pés e dos braços pendiam filamentos estranhos, e da cabeça como que se escapava um longo fio de singulares proporções. Tive a impressão de identificar dois autênticos fantasmas. Não suportei. Cabelos eriçados, voltei apressadamente ao interior. Inquieto e amedrontado, expus a Narcisa a ocorrência, notando que ela mal continha o riso:

- Ora essa, meu amigo – disse, por fim, mostrando bom humor -, não reconheceu aquelas personagens?
Fundamente desapontado, nada consegui responder, mas Narcisa continuou:

- Também eu, por minha vez, experimentei a mesma surpresa, em outros tempos. Aqueles são os nossos próprios irmãos da Terra. Trata-se de poderosos espíritos que vivem na carne em missão redentora e podem, como nobres iniciados da Eterna Sabedoria, abandonar o veículo corpóreo, transitando livremente em nossos planos. Os filamentos e fios que observou são singularidades que os diferenciam de nós outros. Não se arreceie, portanto. Os encarnados, que conseguem atingir estas paragens, são criaturas extraordinariamente espiritualizadas, apesar de obscuras ou humildes na Terra.
E, encorajando-me bondosamente, acentuou:

- Vamos até lá. Temos quarenta minutos depois de meia-noite. Os Samaritanos não podem tardar.
Satisfeito, voltei com ela ao grande portão.

Lobrigava-me, ainda, a enorme distância, os dois vultos que se afastavam de “Nosso Lar”, tranquilamente.
A enfermeira contemplou-os, fez um gesto expressivo de reverência e exclamou:

- Estão envolvidos em claridade azul. Devem ser dois mensageiros muito elevados na esfera carnal, em tarefa que não podemos conhecer...”
(Livro: Nosso Lar, pelo Espírito André Luiz, psicografia de Francisco Cândido Xavier, editora FEB)

Fraternalmente,

Refletindo o Espiritismo

 

 

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