Thursday, April 14, 2016

Nas asas do amor voltei

Para muito longe voei,
De Ti resolvi separar;
Fui nas asas da ilusão,
Que traz angústia a alucinar.

Para tão, tão longe fui,
Já não mais luz entrevia;
A mesma que no futuro,
Será toda sabedoria.

As asas da ilusão são largas,
Enganam ser vigorosas;
Porém, são apenas quimeras,
Degradantes e temerosas.

Mas com Sua infinita bondade,
Sempre esteve a me esperar;
A volta do filho pródigo,
Cansado de tanto errar.

E nas asas do amor voltei,
Ao Seu regaço amoroso;
Trabalhar agora é a lei,
Por todo aquele que volta culposo.

Engana-se quem profere,
Que voltamos também pela dor;
O sofrimento não regenera,
Se com ele não reina o amor.

Então nas asas do amor voltei,
E pretendo não mais regressar;
Ao mundo de desacertos,
Que só nos faz ludibriar.

Gabriela Junqueira Balassiano

Fraternalmente,

Refletindo o Espiritismo