Wednesday, October 30, 2013

Blood Money - Aborto Legalizado

Aborto, um dos crimes mais hediondos na face da Terra. Um crime onde não é dado o direito de defesa pela própria vida, por parte do Espírito que se prepara para a benção de mais uma reencarnação, na escola da carne.

Em defesa da vida e na luta contra os movimentos bestiais à favor do aborto, chega aos cinemas o documentário norte-americano “Blood Money – Aborto Legalizado”.
No dia 5 de Novembro de 2013, o filme será lançado pela Europa Filmes e a  Estação Luz Filmes, em São Paulo, e, em seguida, em vários outros estados brasileiros.

Nos EUA você já pode encontrar o material em DVD através do Website http://bloodmoneyfilm.com/about/
Com direção de David Kyle e narração da Dra. Alveda King, sobrinha do pacifista Martin Luther King e ávida atuante do movimento Pró-Vida, o documentário chega ao público, justamente, quando a legalização do aborto completa 40 anos nos EUA.

A obra aborda temas como o funcionamento legal da indústria assassina de bebês nos Estados Unidos, e revela detalhes sobre as estruturas médicas, os métodos aplicados pelas clínicas e o destino do lixo hospitalar, além de como são tratadas as mulheres, depoimentos de médicos e outros profissionais da área, de pacientes e cientistas.
São denunciados, também, a prática da eugenia e do controle da natalidade e controle racial por meio do aborto. E são discutidos os aspectos científicos e psicológicos relacionados ao tema, como o momento exato em que o feto é considerado um ser humano e se há ou não seqüelas para a mulher.

Assista, divulgue, engaje-se! Lute à favor da vida e não da morte!
 
Trailer do filme:

Página do Facebook: https://www.facebook.com/bloodmoneyofilme

Entrevista com Eduardo Girão sobre o filme:

 
 
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O que “O Livro dos Espíritos nos fala sobre o aborto”?

358 – Constitui crime a provocação do aborto, em qualquer período da gestação?

“Há crime sempre que transgredis a lei de Deus. Uma mãe, ou quem quer que seja, cometerá crime sempre que tirar a vida a uma criança antes do seu nascimento, por isso que impede uma alma de passar pelas provas a que serviria de instrumento o corpo que se estava formando.”

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Assista, nos vídeos abaixo, o que Divaldo nos fala sobre o aborto:
 
 
 
Ouça, ainda, os sábios ensinamentos da nossa querida Marlene Nobre:

http://youtu.be/tfbVgQHbduk

Assista o filme "O Grito Silencioso":



No vídeo abaixo, Andrea Bocelli diz porque é contra o aborto:




Fraternalmente,
Refletindo o Espiritismo
 
 
 

Tuesday, October 29, 2013

Hospital Espírita Pedro de Alcântara

O Hospital Espírita Pedro de Alcântara, com mais de 60 anos de experiência em saúde mental, necessita, urgente, de ajuda financeira para as seguintes despesas:
·         Alimentação
·         Medicamentos
·         Material de Limpeza
·         Material Hospitalar

Além da ajuda acima, pode-se contribuir com as seguintes doações:
·         Roupas de cama (para solteiros)
·         Toalhas
·         Material de Limpeza
·         Material Descartável de uso geral
·         Material de Construção
·         Material de Papelaria
·         Combustível (para ambulância e Kombi)
·         Materiais de Bazar
·         Roupas Íntimas(feminina)
·         Gêneros de Higiene Pessoal (sabonetes, escovas e pastas de dentes, absorventes higiênicos, shampoos, cremes de cabelo, fraldas geriátricas)

O hospital fica na Rua Santa Alexandrina, 667/695 - Rio Comprido - RJ
Tel.: (21) 3293-2400 | (21) 2273-3366 / Fax: (21) 2273-8142

Para mais informações visite o website: http://www.hospitalpedrodealcantara.com.br/index.php


Monday, October 28, 2013

Vaticanos Espíritas

O que está acontecendo com as Casas Espíritas em todos os cantos desse Planeta? O que nós estamos fazendo da Boa Nova?  Onde está o trabalho Cristão, o trabalho fraterno na essência, como dos primeiros tempos?

Kardec, Bezerra, Chico, por favor, precisamos ouvir as suas vozes!!!!
Os Centros Espíritas estão se fechando, cada vez mais, em grupos de privilegiados. Grupos de pretensos iniciados que fazem da Casa Espírita o que eles acham melhor, e não o que deve ser feito de acordo com a Doutrina Espírita.

Exigências sem fim, cursos intermináveis, precisamos de um verdadeiro doutorado em Espiritismo para iniciar um trabalho ou para ser um privilegiado.
As verdades não podem ser ditas. As palavras têm que ser limitadas. Os trabalhos adaptados ao meio.

São centenas de instituições, organizações, federações, conselhos, unificações, entre outros termos de grandezas e poderes mundanos. Verdadeiros vaticanos espíritas.
Precisamos, urgentemente, voltar ao Espiritismo dos primeiros tempos. Aquele onde a Casa Espírita era acolhedora, fraterna, Cristã. Precisamos deixar nossos médiums trabalharem, formando-os com carinho, diante das necessidades atuais de cada um. Precisamos nos reconectar com o invisível, que grita por socorro e nos presta socorro. Este mesmo invisível que um dia será a nossa morada. E tudo isto, proporcionará, naturalmente, o mais importante, a reforma íntima.

Frequentemente ouvimos em palestras diversos oradores com domínio da palavra, com exemplos científicos e histórias fantásticas. Mas olhamos para aquela alma em pé no plenário, tentando enxergar ali o Cristianismo, o amor verdadeiro, a emoção que nos traz às lágrimas e, infelizmente, não encontramos nada disso em muitos deles.
Irmãos, a Doutrina não se dobra ao homem, mas o homem é que se amansa diante da Boa Nova.

Recolhamo-nos à nossa humilde insignificância de Espíritos em provas e expiações e não tentemos modificar ou burlar o que foi nos dado por Jesus em sua perfeição.
Não deixemos que o movimento espírita se desvirtue. Não compactuemos com este grave erro de desvio de caminho.

Voltemos ao lindo, providencial, humilde e perfeito Espiritismo. Voltemos para Jesus!
Fraternalmente,
Refletindo o Espiritismo


Sunday, October 27, 2013

Ante o Divórcio

Toda perturbação no lar, frustrando-lhe a viagem no tempo, tem causa específica. Qual acontece ao comboio, quando estaca indebitamente ou descarrila, é imperioso angariar a proteção devida para que o carro doméstico prossiga adiante.

No transporte caseiro, aparentemente ancorado na estação do cotidiano (e dizemos aparentemente, porque a máquina familiar está em movimento e transformação incessantes), quase todos os acidentes se verificam pela evidência de falhas diminutas que, em se repetindo indefinidamente, estabelecem, por fim, o desastre espetacular.
Essas falhas, no entanto, nascem do comportamento dos mais interessados na sustentação do veículo ou, mais propriamente, do marido e da mulher, chamados pela ação da vida a regenerar o passado ou a construir o futuro pelas possibilidades da reencarnação no presente, faltas essas que se manifestam de pequeno desequilíbrio a pequeno desequilíbrio, até que se desencadeie o desequilíbrio maior.

Nesse sentido, vemos cônjuges que transfiguram conforto em pletora de luxo e dinheiro, desfazendo o matrimônio em facilidades loucas, como se afoga uma planta por excesso de adubo, e observamos aqueles outros que o sufocam por abuso de sovinice; notamos os que arrasam a união conjugal em festas sociais permanentes e assinalamos os que a destroem por demasia de solidão; encontramos os campeões da teimosia que acabam com a paz em família, manejando atitudes do contra sistemático, diante de tudo e de todos, e identificamos os que a exterminam pelo silêncio culposo à frente do mal; surpreendemos os fanáticos da limpeza, principalmente muitas de nossas irmãs, as mulheres, quando se fazem mártires de vassoura e enceradeira, dispostas a arruinar o acordo geral em razão de leve cisco nos móveis, e somos defrontados pelos que primam no vício de enlamear a casa, desprezando a higiene.
Equilíbrio e respeito mútuo são as bases do trabalho de quantos se propõem garantir a felicidade conjugal, de vez que, repitamos, o lar é semelhante ao comboio em que filhos, parentes, tutores e afeiçoados são passageiros.

Alguém perguntará como situaremos o divórcio nestas comparações. Divorciar, a nosso ver, é deixar a locomotiva e seus anexos. Quem responde pela iniciativa da separação decerto que larga todo esse instrumental de serviço à própria sorte e cada consciência é responsável por si. Não ignoramos que o trem caseiro corre nos trilhos da existência terrestre, com autorização e administração das leis orgânicas da Providência Divina e, sendo assim, o divórcio, expressando desistência ou abandono de compromisso, é decisão lastimável, conquanto às vezes necessária, com raízes na responsabilidade do esposo ou da esposa que, a rigor, no caso, exercem as funções de chefe e maquinista.

Emmanuel
 
Leia também: Compaixão em Família

(Livro: “Luz no Lar”, por Espíritos diversos, psicografia de Francisco Cândido Xavier, editora FEB)

Monday, October 21, 2013

Vampiro

Vampiros, encarnados e desencarnados, nos rodeiam ou nos perseguem, constantemente.

Leiamos, atentamente, abaixo, um trecho do livro "Nosso Lar", em que André Luiz nos relata a tentativa frustrada de uma vampira desencarnada.
“...Logo após às vinte e uma horas, chegou alguém dos fundos do enorme parque. Era um homenzinho de semblante singular, evidenciando a condição de trabalhador humilde. Narcisa recebeu-o com gentileza, perguntando:

- Que há, Justino? Qual é a sua mensagem?
O operário, que integrava o corpo de sentinelas das Câmaras de Retificação, respondeu, aflito:

- Venho participar que uma infeliz mulher está pedindo socorro, no grande portão que dá para os campos de cultura. Creio tenha passado despercebida aos vigilantes das primeiras linhas...
- E por que não a atendeu? – interrogou a enfermeira.

O servidor fez um gesto de escrúpulo e explicou:
- Segundo as ordens que nos regem, não pude fazê-lo porque a pobrezinha está rodeada de pontos negros.

- Que me diz? – revidou Narcisa, assustada.
- Sim, senhora.

- Então, o caso é muito grave.
Curioso, segui a enfermeira, através do campo enluarado. A distância não era pequena. Lado a lado, via-se o arvoredo tranqüilo do parque muito extenso, agitado pelo vento caricioso. Havíamos percorrido mais de um quilômetro, quando atingimos a grande cancela a que se referira o trabalhador.

Deparou-se-nos, então, a miserável figura da mulher que implorava socorro do outro lado. Nada vi, senão o vulto da infeliz, coberta de andrajos, rosto horrendo e pernas em chaga viva; mas Narcisa parecia divisar outros detalhes, imperceptíveis ao meu olhar, dado o assombro que estampou na fisionomia, ordinariamente calma.
- Filhos de Deus – bradou a mendiga ao avistar-nos -, dai-me abrigo à alma cansada! Onde está o paraíso dos eleitos, para que eu possa fruir a paz desejada?

Aquela voz lamuriosa sensibilizava-me o coração. Narcisa, por sua vez, mostrava-se comovida, mas falou em tom confidencial:
- Não está vendo os pontos negros?

- Não – respondi.
- Sua visão espiritual ainda não está suficientemente educada.

E, depois de ligeira pausa, continuou:
- Se estivesse em minhas mãos, abriria imediatamente a nossa porta; mas, quando se trata de criaturas nestas condições, nada posso resolver por mim mesma. Preciso recorrer ao Vigilante-Chefe, em serviço.

Assim dizendo, aproximou-se da infeliz e informou, em tom fraterno:
- Faça o obséquio de esperar alguns minutos.

Voltamos apressadamente ao interior. Pela primeira vez, entrei em contacto com o diretor das sentinelas das Câmaras de Retificação. Narcisa apresentou-me e notificou-lhe a ocorrência. Ele esboçou um gesto significativo e ajuntou:
- Fez muito bem, comunicando-me o fato. Vamos até lá.

Dirigimo-nos os três para o local indicado.
Chegados à cancela, o Irmão Paulo, orientador dos vigilantes, examinou atentamente a recém-chegada do Umbral, e disse:

- Esta mulher, por enquanto, não pode receber nosso socorro. Trata-se de um dos mais fortes vampiros que tenho visto até hoje. É preciso entregá-la à própria sorte.
Senti-me escandalizado. Não seria faltar aos deveres cristãos abandonar aquela sofredora ao azar do caminho? Narcisa, que me pareceu compartilhar da mesma impressão, adiantou-se suplicante:

- Mas, Irmão Paulo, não há um meio de acolhermos essa miserável criatura nas Câmaras?
- Permitir essa providência – esclareceu ele -, seria trair minha função de vigilante.

E indicando a mendiga que esperava a decisão, a gritar impaciente, exclamou para a enfermeira:
- Já notou, Narcisa, alguma coisa além dos pontos negros?

Agora, era minha instrutora de serviço que respondia negativamente.
- Pois vejo mais – respondeu o Vigilante-Chefe.

Baixando o tom de voz, recomendou:
- Conte as manchas pretas.

Narcisa fixou o olhar na infeliz e respondeu, após alguns instantes:
- Cinquenta e oito.

O Irmão Paulo, com a paciência dos que sabem esclarecer com amor, explicou:
- Esses pontos escuros representam cinquenta e oito crianças assassinadas ao nascerem. Em cada mancha vejo a imagem mental de uma criancinha aniquilada, umas por golpes esmagadores, outras por asfixia. Essa desventurada criatura foi profissional de ginecologia. A pretexto de aliviar consciências alheias, entregava-se a crimes nefandos, explorando a infelicidade de jovens inexperientes. A situação dela é pior que a dos suicidas e homicidas, que, por vezes, apresentam atenuantes de vulto.

Recordei, assombrado, os processos da medicina, em que muitas vezes enxergava, de peto, a necessidade da eliminação de nascituros para salvar o organismo materno, nas ocasiões perigosas; mas, lendo-me o pensamento, o Irmão Paulo acrescentou:
- Não falo aqui de providências legítimas, que constituem aspectos das provações redentoras, refiro-me ao crime de assassinar os que começam a trajetória na experiência terrestre, com o direito sublime da vida.

Demonstrando a sensibilidade das almas nobres, Narcisa rogou:
- Irmão Paulo, também eu já errei muito no passado. Atendamos a esta desventurada. Se me permite, eu lhe dispensarei cuidados especiais.

- Reconheço, minha amiga – respondeu o diretor da vigilância, impressionando pela sinceridade -, que todos somos espíritos endividados; entretanto, temos a nosso favor o reconhecimento das próprias fraquezas e a boa-vontade de resgatar nossos débitos; mas esta criatura, por agora, nada deseja senão perturbar quem trabalha. Os que trazem os sentimentos calejados na hipocrisia emitem forças destrutivas. Para que nos serve aqui um serviço de vigilância?
E, sorrindo, expressivamente, exclamou:

- Busquemos a prova.
O Vigilante-Chefe aproximou-se, então, da pedinte e perguntou:

- Que deseja a irmã, do nosso concurso fraterno?
- Socorro! socorro! socorro!... – respondeu lacrimosa.

- Mas, minha amiga – ponderou acertadamente -, é preciso sabermos aceitar o sofrimento retificador. Por que razão tantas vezes cortou a vida a entezinhos frágeis, que iam à luta com a permissão de Deus?
Ouvindo-o, inquieta, ela exibiu terrível carantonha de ódio e bradou:

- Quem me atribui essa infâmia? Minha consciência está tranquila, canalha!... Empreguei a existência auxiliando a maternidade na Terra. Fui caridosa e crente, boa e pura...
- Não é isso que se observa na fotografia viva dos seus pensamentos e atos. Creio que a irmã ainda não recebeu, nem mesmo o benefício do remorso. Quando abrir sua alma às bençãos de Deus, reconhecendo as necessidades próprias, então, volte até aqui.

Irada, respondeu a interlocutora:
- Demônio! Feiticeiro! Sequaz de Satã!... Não voltarei jamais!... Estou esperando o céu que me prometeram e que espero encontrar.

Assumindo atitude ainda mais firme, falou o Vigilante-Chefe com autoridade:
- Faça, então, o favor de retirar-se. Não temos aqui o céu que deseja. Estamos numa casa de trabalho, onde os doentes reconhecem o seu mal e tentam curar-se, junto de servidores de boa-vontade.

A mendiga objetou atrevidamente:
- Não lhe pedi remédio, nem serviço. Estou procurando o paraíso que fiz por merecer, praticando boas obras.

E, endereçando-nos dardejante olhar de extrema cólera, perdeu o aspecto de enferma ambulante, retirando-se a passo firme, como quem permanece absolutamente senhor de si.
Acompanhou-a o Irmão Paulo com o olhar, durante longos minutos, e, voltando-se para nós, acrescentou:

- Observaram o Vampiro? Exibe a condição de criminosa e declara-se inocente; é profundamente má e afirma-se boa e pura; sofre desesperadamente e alega tranquilidade; criou um inferno para si própria e assevera que está procurando o céu.
Ante o silêncio com que lhe ouvíamos a lição, o Vigilante-Chefe rematou:

- É imprescindível tomar cuidado com as boas ou más aparências. Naturalmente, a infeliz será atendida alhures pela Bondade Divina, mas, por princípio de caridade legítima, na posição em que me encontro, não lhe poderia abrir nossas portas.
(Livro: "Nosso Lar", pelo Espírito André Luiz, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. FEB)

Thursday, October 17, 2013

Boa Nova

Queridos irmãos,

Gostaríamos de recomendar a leitura do livro “Boa Nova”, pelo Espírito Humberto de Campos e psicografia de Francisco Cândido Xavier.
Em lágrimas, do início ao fim, nós lemos esta obra de superioridade moral, nos emocionando com as lições do Mestre e seu amor puro e verdadeiro por nós.

Humberto de Campos ressalta em seu prefácio, “...como Bartolomeu, já possuo o bom ânimo para enfrentar os inimigos de minha paz, que se abrigam em mim mesmo...” e, em seus 30 capítulos, ele nos leva à uma proximidade tão grande de Jesus, seus discípulos e nossa Mãe Santíssima, que, ao final, nós vemos à nossa frente, somente, um caminho a ser tomado: o da transformação interior imediata.
Se o seu coração evangélico já palpitava de amor pelo Mestre, após esta leitura, todo o seu ser estremecerá e sentirá urgência de trabalho na seara Cristã.

Fraternalmente,

Refletindo o Espiritismo

 

Sunday, October 13, 2013

Reencarnando entre “civilizados” ou entre “selvagens”?

271. Estudando, na erraticidade, as diversas condições em que poderá progredir, como pensa o Espírito consegui-lo, nascendo, por exemplo, entre canibais?

“Entre canibais não nascem Espíritos já adiantados, mas Espíritos da natureza dos canibais, ou ainda inferiores aos destes.”
Sabemos que os nossos antropófagos não se acham no último degrau da escala espiritual e que mundos há onde a bruteza e a ferocidade não têm analogia na Terra. Os Espíritos que aí encarnam são, portanto, inferiores aos mais ínfimos que no nosso mundo encarnam. Para eles, pois, nascer entre os nossos selvagens representa um progresso, como progresso seria, para os antropófagos terrenos, exercerem entre nós uma profissão que os obrigasse a fazer correr sangue. Não podem pôr mais alto suas vistas, porque sua inferioridade moral não lhes permite compreender maior progresso. O Espírito só gradativamente avança. Não lhe é dado transpor de um salto a distância que da civilização separa a barbárie e é esta uma das razões que nos mostram ser necessária a reencarnação, que verdadeiramente corresponde à justiça de Deus. De outro modo, que seria desses milhões de criaturas que todos os dias morrem na maior degradação, se não tivessem meios de alcançar a superioridade? Por que os privaria Deus dos favores concedidos aos outros homens?

272. Poderá dar-se que Espíritos vindos de um mundo inferior à Terra, ou de um povo muito atrasado, como os canibais, por exemplo, nasçam no seio de povos civilizados?
“Pode. Alguns há que se extraviam, por quererem subir muito alto. Mas, nesse caso, ficam deslocados no meio em que nasceram, por estarem seus costumes e instintos em conflito com os dos outros homens.”

Tais seres nos oferecem o triste espetáculo da ferocidade dentro da civilização. Voltando para o meio dos canibais, não sofrem uma degradação; apenas volvem ao lugar que lhes é próprio e com isso talvez até ganhem.
273. Será possível que um homem de raça civilizada reencarne, por expiação, numa raça de selvagens?

“É; mas depende do gênero de expiação. Um senhor, que tenha sido de grande crueldade para os seus escravos, poderá, por sua vez, tornar-se escravo e sofrer os maus tratos que infligiu a seus semelhantes. Um, que em certa época exerceu o mando, pode, em nova existência, ter que obedecer aos que se curvaram ante a sua vontade. Ser-lhe-á isso uma expiação, que Deus lhe imponha, se ele abusou do seu poder. Também um bom Espírito pode querer encarnar no seio daquelas raças, ocupando posição influente, para fazê-las progredir. Em tal caso, desempenha uma missão.”
(Livro: “O Livro dos Espíritos”, Allan Kardec, editora FEB, Parte 2ª – Capítulo VI, Da Vida Espírita, Escolha das Provas)

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14. Entretanto, nem todos os Espíritos que encarnam na Terra vão para aí em expiação. As raças a que chamais selvagens são formadas de Espíritos que apenas saíram da infância e que na Terra se acham, por assim dizer, em curso de educação, para se desenvolverem pelo contato com Espíritos mais adiantados. Vêm depois as raças semicivilizadas, constituídas desses mesmos Espíritos em via de progresso. São elas, de certo modo, raças indígenas da Terra, que aí se elevaram pouco a pouco em longos períodos seculares, algumas das quais hão podido chegar ao aperfeiçoamento intelectual dos povos mais esclarecidos.
Os Espíritos em expiação, se nos podemos exprimir dessa forma, são exóticos, na Terra; já viveram noutros mundos, donde foram excluídos em conseqüência da sua obstinação no mal e por se haverem constituído, em tais mundos, causa de perturbação para os bons. Tiveram de ser degredados, por algum tempo, para o meio de Espíritos mais atrasados, com a missão de fazer que estes últimos avançassem, pois que levam consigo inteligências desenvolvidas e o gérmen dos conhecimentos que adquiriram. Daí vem que os Espíritos em punição se encontram no seio das raças mais inteligentes. Por isso mesmo, para essas raças é que de mais amargor se revestem os infortúnios da vida. É que há nelas mais sensibilidade, sendo, portanto, mais provadas pelas contrariedades e desgostos do que as raças primitivas, cujo senso moral se acha mais embotado.

(Livro: “O Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec, editora FEB, capítulo III, Há muitas moradas na casa de meu Pai, Mundos de expiações e de provas)

Fraternalmente,
Refletindo o Espiritismo
 
 
 


Wednesday, October 9, 2013

A Maleta

Este lindo texto e gravura foram transcritos do blog Mocidade Espírita "Allan Kardec".
Dê uma olhadinha lá, fique por dentro do que pensam nossos jovens espíritas!
Troque idéias e aprenda com eles!

Fraternalmente!

Refletindo o Espiritismo

O que tem na maleta?
Um homem morreu.
Ao se dar conta, viu que Deus se aproximava e tinha uma maleta com Ele.
E Deus disse:
- Bem, filho, hora de irmos...
O homem assombrado perguntou:
- Já? Tão rápido?
Eu tinha muitos planos...
- Sinto muito, mas é o momento de sua partida.
- O que tem na maleta?
Perguntou o homem.
E Deus respondeu:
- Os seus pertences!!!
- Meus pertences?
Minhas coisas, minha roupa, meu dinheiro?
Deus respondeu:
- Esses nunca foram seus, eram da Terra.
- Então são as minhas recordações?
- Elas nunca foram suas, elas eram do tempo.
- Meus talentos?
- Esses não pertenciam a você, eram das circunstâncias.
- Então são meus amigos, meus familiares?
- Sinto muito, eles nunca pertenceram a você, eles eram do caminho.
- Minha mulher e meus filhos?
- Eles nunca lhe pertenceram, eram de seu coração.
- É o meu corpo. - Nunca foi seu, ele era do pó.
- Então é a minha alma.
- Não! Essa é minha.
Então, o homem cheio de medo, tomou a maleta de Deus e ao abrí-la se
deu conta de que estava vazia...
Com uma lágrima de desamparo brotando em seus olhos, o homem disse:
- Nunca tive nada?
- É assim, cada um dos momentos que você viveu foram seus.
A vida é só um momento...
Um momento só seu!
Por isso, enquanto estiver no tempo, desfrute-o em sua totalidade.
Que nada do que você acredita que lhe pertence o detenha...
Viva o agora!
Viva sua vida!
E não se esqueça de SER FELIZ, é o único que realmente vale a pena!
As coisas materiais e todo o resto pelo que você luta fica aqui.
VOCÊ NÃO LEVA NADA!
Valorize àqueles que valorizam você, não perca tempo com alguém que não tem tempo para você...
Passe esta bela reflexão a todos que você gosta neste mundo e desfrute cada segundo vivido.
É isto que você vai levar.

A VERDADEIRA PROPRIEDADE: O homem não possui como seu senão aquilo que pode levar deste mundo. O que ele encontra ao chegar e o que deixa ao partir, goza durante sua permanência na Terra; mas, desde que é forçado a deixá-los, é claro que só tem o usufruto, e não a posse real. O que é, então, que ele possui? Nada do que se destina ao uso do corpo, e tudo o que se refere ao uso da alma: a inteligência, os conhecimentos, as qualidades morais (...) - (Pascal, cap. XVI, item 9 de O Evangelho Segundo o Espiritismo)

 

Monday, October 7, 2013

Pecado e Punição

Apedrejamento da pecadora

“Jesus havia terminado uma de suas pregações na praça pública, quando percebeu que a multidão se movimentava em alvoroço. Alguns populares mais exaltados prorrompiam em gritos, enquanto uma mulher ofegante, cabelos desgrenhados e faces macilentas, se aproximava dele, com uma súplica de proteção a lhe sair dos olhos tristes. Os muitos judeus ali aglomerados excitavam o ânimo geral, reclamando o apedrejamento da pecadora, na conformidade das antigas tradições.
Solicitado, então, a se constituir juiz dos costumes do povo, o Mestre exclamou com serenidade e dessassombro, causando estupefação aos que o ouviram:

- Aquele que estiver sem pecado atire a primeira pedra!
Por toda a assembléia se fez sentir uma surpresa inquietante. As acusações morreram nos lábios mais exaltados. A multidão ensimesmava-se, para compreender a sua própria situação. Enquanto isso, o Mestre pôs-se a escrever no solo despreocupadamente.

Aos poucos, o local ficara quase deserto. Apenas Jesus e alguns discípulos lá se conservaram, tendo ao lado a mulher a ocultar as faces com as mãos.
Em dado instante, o Mestre Divino ergueu a fronte e pergunto à infeliz:

- Mulher, onde estão os teus juízes?
Observando que a pecadora lhe respondia apenas com o olhar reconhecido, onde as lágrimas aljofravam num misto de agradecimento e alegria, Jesus continuou:

- Ninguém te condenou? Também eu não te condeno. Vai, e não peques mais.
A infeliz criatura retirou-se, experimentando uma sensação nova no espírito. A generosidade do Messias lhe iluminava o coração, em claridades vivas que lhe banhavam a alma toda...”

“... Mestre, por que não condenastes a meretriz de vida infame? (interrogou João)”
“... Quais as razões que aduzes em favor dessa condenação? Sabes o motivo por que essa pobre mulher se prostituiu? Terás sofrido alguma vez a dureza das vicissitudes que ela atravessou em sua vida? Ignoras o vulto das necessidades e das tentações que a fizeram sucumbir a meio do caminho. Não sabes quantas vezes tem sido ela objeto de escárnio dos pais, dos filhos e dos irmãos das mulheres mais felizes. Não seria justo agravar-lhe os padecimentos infernais da consciência pesarosa e sem rumo.

- Entretanto – exclamou João, defendendo os princípios da lei antiga -, ela pecou e fez jus à punição. Não está escrito que os homens pagarão, ceitil por ceitil, os seus própris erros?
“...Ninguém pode contestar que ela tenha pecado; quem estará irrepreensível na face da Terra? Há sacerdotes da lei, magistrados e filósofos, que prostituíram suas almas por mais baixo preço; contudo, ainda não lhes vi os acusadores. A hipocrisia costuma campear impune, enquanto se atiram pedras ao sofrimento. João, o mundo está cheio de túmulos caiados. Deus, porém, é o Pai de Bondade Infinita que aguarda os filhos pródigos em sua casa. Poder-se-ia desejar para a pecadora humilde tormento maior do que aquele a que ela própria se condenou por tempo indeterminado? Quantas vezes lhe tem faltado pão à boca faminta ou a manifestação de um carinho sincero à alma angustiada? Raras dores no mundo serão idênticas às agonias de suas noites silenciosas e tristes. Esse o seu doloroso inferno, sua aflitiva condenação. É que, em todos os planos da vida, o instituto da justiça divina funciona, naturalmente, com seus princípios de compensação.

Cada ser traz consigo a fagulha sagrada do Criador e erige, dentro de si, o santuário de sua presença ou a muralha sombria da negação...
“... É por isso que não condeno o pecador para afastar o pecado e, em todas as situações, prefiro acreditar sempre no bem. Quando observares, João, os seres mais tristes e miseráveis, arrastando-se numa noite pejada de sombra e desolação, lembra-te da semente grosseira que encerra um gérmen divino e que um dia se elevará do seio da terra para o beijo de luz do Sol...”

Curando e consolando em Jerusalém
“... Muito tempo ainda não transcorrera depois desse acontecimento, quando Jesus subiu de Cafarnaum para Jerusalém, acompanhado por alguns de seus discípulos.

Celebravam-se festas tradicionais entre os judeus. O Messias chegou num sábado, sob a fiscalização severa dos espíritos rigoristas de sua época. Não foram poucos os paralíticos que o cercaram, ansiosos pelo benefício de sua virtude salvadora. Escandalizando os fanáticos, o Mestre curava e consolava, na sua jornada de gloriosa redenção. Explicando que o sábado fora feito para o homem e não o homem para o sábado, enfrentava sorridente as preocupações dos mais exigentes. Vendo tantos cegos e aleijados aglomerados à passagem, Tiago o interpelou:
- Mestre, sendo Deus tão misericordioso, por que pune seus filhos com defeitos e moléstias tão horríveis?...

- Acreditas, Tiago – respondeu Jesus -, que Deus desça de sua sabedoria e de seu amor para punir seus próprios filhos? O Pai tem o seu plano determinado com respeito à criação inteira; mas, dentro desse plano, a cada criatura cabe uma parte na edificação, pela qual terá de responder. Abandonando o trabalho divino, para viver ao sabor dos caprichos próprios, a alma cria para si a situação correspondente, trabalhando para reintegrar-se no plano divino, depois de se haver deixado levar pelas sugestões funestas, contrárias, à sua própria paz.
João compreendeu que a Palavra do Messias era a confirmação dos ensinamentos que já ouvira de seus lábios, na tarde em que a multidão exigia o apedrejamento da pecadora.

Afastaram-se, em seguida, do Tanque de Betsaida cujas águas eram tidas, em Jerusalém, na conta de miraculosas e onde o Mestre fizera andar paralíticos, dera vista a cegos e limpara leprosos. Na companhia de Tiago e João, o Senhor encaminhou-se para o templo, onde um dos paralíticos que ele havia curado relatava o acontecido, cheio de sincera alegria. Jesus aproximou-se dele e, deixando entrever aos seus discípulos que desejava confirmar os ensinamentos sobre pecado e punição, falou-lhe abertamente, como se lê no texto evangélico de João: ‘- Eis que estás são. Não peques mais, para que te não suceda coisa pior.’
Desde que esses ensinos foram dados, novas idéias de fraternidade povoaram o mundo, com respeito aos transviados, aos criminosos e aos inimigos, atingindo a própria organização política dos Estados.”

“... Todo o sistema da justiça humana evolveu para os princípios da magnanimidade, e os juízes modernos, lavrando suas sentenças, sem nunca haverem manuseado o Novo Testamento, talvez ignorem que procedem assim por ter sido Jesus o grande reformador da criminologia.”
(Trechos extraídos do livro “Boa Nova”, pelo Espírito Humberto de Campos, psicografia de Francisco Cândido Xavier, editora FEB)

Fraternalmente!

Refletindo o Espiritismo

Friday, October 4, 2013

4 de Outubro - Dia Mundial dos Animais


"Nós seres humanos, estamos na natureza para auxiliar o progresso dos animais, na mesma proporção que os anjos estão para nos auxiliar.
Portanto quem chuta ou maltrata um animal é alguém que não aprendeu a amar"

Chico Xavier


Entrem no blog Animais e o Espiritismo, e vejam a linda homenagem que os irmãos fazem aos nossos amados bichinhos!

Fraternalmente!

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