Monday, April 21, 2014

Quando à Pátria Espiritual eu voltar

Quando à Pátria Espiritual eu voltar,
Não lamente meu egresso;
Rogue a Deus misericórdia,
Pois em errante estarei converso.

Peça então com confiança,
Que esse estado me ensine;
A verdadeira compaixão,
Um amor puro que domine.

Quando à Pátria Espiritual eu voltar,
Não suplique minha permanência;
Assim em paz caminharei,
No avanço da minha essência.

Como filhos do Pai somos,
Para Ele voltaremos;
Após revindas aos Planetas,
Para que nos depuremos.

Quando à Pátria Espiritual eu voltar,
Não chore a morte da carcaça;
Porém celebre a liberdade,
A vera vida que nos abraça.

Fraternalmente,

Gabriela Junqueira Balassiano
Refletindo o Espiritismo

Saturday, April 19, 2014

Sozinho?

A nossa falta de vigilância constante abre, facilmente, as portas para a obsessão!


O amor sempre vence o mal!
A prece sincera tem poder transformador!
Entenda um pouco mais sobre as assertivas acima, assistindo os vídeos abaixo. E se você gostou, em oportunidade fraterna, divulgue. Deus usa de infinitos caminhos para ajudar seus filhos!
(Os vídeos foram retirados do canal do YouTube da TV Mundial de Espiritismo)




Fraternalmente,

Refletindo o Espiritismo

Leia também: http://refletindooespiritismo.blogspot.com/2013/05/me-diga-os-seus-vicios-que-lhe-direi.html



Friday, April 18, 2014

"O Livro dos Espíritos", 157 anos!

No dia 18 de Abril de 1857 eclodia para o mundo o Espiritismo!

Era o Consolador prometido por Jesus que chegava pelas mãos de Allan Kardec e as mentes brilhantes de Espíritos de escol.
“O Livro dos Espíritos” completa, hoje, 157 anos no Planeta, conquistando, transformando e balsamizando corações necessitados. “O Livro dos Espíritos”, revelação de amor divino!

...Lembra-te de que os Bons Espíritos só dispensam assistência aos que servem a Deus com humildade e desinteresse e que repudiam a todo aquele que busca na senda do Céu um degrau para conquistar as coisas da Terra; que se afastam do orgulhoso e do ambicioso. O orgulho e a ambição serão sempre uma barreira erguida entre o homem e Deus. São um véu lançado sobre as claridades celestes, e Deus não pode servir-se do cego para fazer perceptível a luz.
São João Evangelista, Santo Agostinho, São Vicente de Paulo, São Luís, O Espírito da Verdade, Sócrates, Platão, Fénelon, Franklin, Swedenborg, etc., etc.

(O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, ed. FEB, prolegômenos)


Fraternalmente,
Refletindo o Espiritismo[

 
 


Monday, April 14, 2014

Zoantropia e Licantropia

Dentre as muitas deformações “físicas” que irrompem nos seres desavisados, encarnados e desencarnados, destacamos duas humilhantes, cruéis e violentas, as chamadas zoantropia e a licantropia.

Essas são duas formas de obsessões, através da subjugação e do fascínio, para as quais o próprio homem abre passagem. São verdadeiras metamorfoses perispiríticas, realizadas através da hipnose, por obsessores implacáveis.

Na zoantropia o indivíduo imprime a sensação de que não é um homem, mas, sim, um animal qualquer. Já na licantropia ele pensa ser um lobo.

Um caso de zoantropia em desencarnado
“Um dos casos mais dramáticos que presenciei foi o de um companheiro que havia sido reduzido, por métodos implacáveis de hipnose, à condição de um fauno. Estava de tal maneira preso à sua indução, que não podia falar, pois um fauno não fala. A despeito de tudo, porém, acabou falando inteligivelmente, para enorme surpresa sua. Fazendo o médium exibir suas mãos, dissera: — Veja. Não tenho mãos, e sim cascos.

Estivera mergulhado, por séculos a fio, num tenebroso antro, onde conviveu, sob as mais abjetas condições subumanas, com outros seres reduzidos a condições semelhantes à sua, e que nem mais se conscientizavam de terem sido criaturas racionais. Fora também um poderoso, aí pelo século 15, na Alemanha, e deve ter cometido erros espantosos.

Um dos companheiros do grupo forneceu-nos recursos ectoplasmáticos e, com nossos passes e o apoio que obtivemos através da prece, foi possível restituir-lhe a forma perispiritual de ser humano...” (1)

Um caso de licantropia em encarnado
“Levantara-se a dama, de esquisita maneira, e, rodopiando sobre os calcanhares, qual se um motor lhe acionasse os nervos, caiu em convulsões, inspirando piedade.
Jazia sob o império de impassíveis entidades da sombra, sofrendo, contudo, mais fortemente, a atuação de uma delas que, ao enlaça-la, parecia interessada em aniquilar-lhe a existência.
A infortunada senhora, quase que uivando, à semelhança de loba ferida, gritava a debater-se no piso da sala, sob o olhar consternado de Raul que exorava a Bondade Divina em silêncio.
Coleando pelo chão, adquiria animalesco aspecto, não obstante sob a guarda generosa de sentinelas da casa.
Áulus e o irmão Clementino, usando avançados recursos magnéticos, interferiram no deplorável duelo, constrangendo o obsessor a desvencilhar-se, de certo modo, da enferma que continuou, ainda assim, dominada por ele, a estreita distância.
Após reerguer a doente, auxiliando-a a sentar-se, rente ao marido, nosso instrutor deu-se pressa em explicar-nos:
- É um problema complexo de fascinação. Nossa irmã permanece controlada por terrível hipnotizador desencarnado, assistido por vários companheiros que se deixaram vencer pelas teias da vingança. No ímpeto de ódio com que se lança sobre a infeliz, propõe-se humilhá-la, utilizando-se da sugestão. Não fosse o concurso fraternal que veio recolher neste santuário de prece, em transes como este seria vítima integral da licantropia deformante. Muitos Espíritos, pervertidos no crime, abusam dos poderes da inteligência, fazendo pesar tigrina crueldade sobre quantos ainda sintonizam com eles pelos débitos do passado. A semelhantes vampiros devemos muitos quadros dolorosos da patologia mental nos manicômios, em que numerosos pacientes, sob intensiva ação hipnótica, imitam costumes, posições e atitudes de animais diversos.” (2)


O resgate
“... O trabalho de resgate desses pobres irmãos, que chegam até a perder a consciência da sua própria identidade, é tão difícil quão doloroso, e jamais poderá ser feito sem a mais ampla cobertura espiritual. Além da dor que experimentamos ao presenciar tão espantosa aflição, estejamos certos de que a audácia de socorrer tais irmãos desata sobre os grupos que a manifestam toda a cólera das organizações que os subjugam.

... É essa, às vezes, a única maneira de trazê-los à doutrinação e à tentativa de entendimento. Esteja, porém, o grupo, atento e preparado para recebê-los, porque eles virão realmente fora de si, transtornados de ódio, ante o atrevimento daqueles que ousam provocá-los.

... Chegado, porém, o momento do resgate, não há defesa que consiga resistir à vontade soberana de Deus, e os trabalhadores humildes da seara do Cristo conseguem trazê-los, nos braços amorosos.

... São usualmente recolhidos a instituições especializadas, onde vai realizar-se a tarefa do descondicionamento. É novamente a hora de inúmeros especialistas: médicos da alma, cirurgiões do perispíríto, profundos conhecedores da biologia transcendental e das complexidades da mente. Comparecem planejadores, doutrinadores, médiuns, magnetizadores, para reconstruir, com amor, o que foi destruído com ódio, pelos planejadores, doutrinadores, médiuns e magnetizadores das trevas. As forças são as mesmas, os mecanismos são idênticos, os recursos são semelhantes, somente a direção é que muda.

... quase sempre os dedicados operadores que nos ajudam a reconstruir o Espírito, arrasado pela dor do resgate, são aqueles mesmos que, em épocas remotas, utilizaram-se dos seus conhecimentos para oprimir, para impor angústias e aflições, em nome de incontroladas ambições pessoais.” (3)

A fascinação
“A fascinação tem conseqüências muito mais graves. É uma ilusão produzida pela ação direta do Espírito sobre o pensamento do médium e que, de certa maneira, lhe paralisa o raciocínio, relativamente às comunicações. O médium fascinado não acredita que o estejam enganando: o Espírito tem a arte de lhe inspirar confiança cega, que o impede de ver o embuste e de compreender o absurdo do que escreve, ainda quando esse absurdo salte aos olhos de toda gente. A ilusão pode mesmo ir até ao ponto de o fazer achar sublime a linguagem mais ridícula. Fora erro acreditar que a este gênero de obsessão só estão sujeitas as pessoas simples, ignorantes e baldas de senso. Dela não se acham isentos nem os homens de mais espírito, os mais instruídos e os mais inteligentes sob outros aspectos, o que prova que tal aberração é efeito de uma causa estranha, cuja influência eles sofrem.” (4)

A subjugação
“A subjugação é uma constrição que paralisa a vontade daquele que a sofre e o faz agir a seu mau grado. Numa palavra: o paciente fica sob um verdadeiro jugo.
A subjugação pode ser moral ou corporal. No primeiro caso, o subjugado é constrangido a tomar resoluções muitas vezes absurdas e comprometedoras que, por uma espécie de ilusão, ele julga sensatas: é uma como fascinação. No segundo caso, o Espírito atua sobre os órgãos materiais e provoca movimentos involuntários. (5)

As causas: a culpa, débitos do passado, lesões perispirituais, imperfeição moral e reforma moral.

A cura: reforma moral, amor no coração, estudo da Doutrina, Evangelho no Lar, trabalho incessante no bem, prece, passe e água fluidificada.

Fraternalmente,

Refletindo o Espiritismo


(1) “Diálogo com as sombras”, Hermínio C. Miranda.
(2) “Nos Domínios da Mediunidade”, pelo Espírito André Luiz, psicografia de Francisco
        Cândido Xavier.
(3) “Diálogo com as sombras”, Hermínio C. Miranda
(4) “O Livro dos Médiuns”, item 239, Allan Kardec.
(5) “O Livro dos Médiuns”, item 240, Allan Kardec.