Wednesday, February 26, 2014

Camille Flammarion

Em 26 de fevereiro de 1842, nasce em Montigny-le-Roy, França, Camille Flammarion, astrônomo, médium da Codificação, considerado o poeta do Espiritismo.

Flammarion, na sua órbita gloriosa, brilhou sem desfalecimento, da infância à velhice, legando finalmente à Humanidade um tesouro opulento, que são as suas obras, os seus livros, as suas pesquisas, a sua experiência, firmada em 83 anos de um labor ininterrupto.

Desde o seu primeiro livro - "Pluralidade dos mundos habitados" - até o último, cremos - "As casas mal-assombradas", sua lucidez não sofreu sombra nenhuma, cintilando o sol sempre com o mesmo esplendor.

A sua literatura astronômica foi vasta. O gigante trabalhava sem cansar. Cada um dos seus livros deixa naqueles que os leram uma comoção profunda, porque, a par da ciência, a par do saber extraordinário do mestre, há ali a alma do poeta, do espiritualista, que mais tarde desabrocha completamente, quando ele já está no termo de sua missão.

Fonte: Reformador, junho de 1925 / André Cambuí
 
Conheça mais sobre Camille Flammarion no website da Sociedade de Estudos Espíritas Camille Flammarion

Pesquise ainda sobre Camille Flammarion nas seguintes obras relacionadas aqui no website Vade Mecum Espírita.
 
Fraternalmente,

Refletindo o Espiritismo

 

Monday, February 24, 2014

Viva, nasceu Maria Antonia!

Mais um Espírito acaba de voltar para a escola da Terra! É a minha sobrinha Maria Antonia que chegou, hoje, para trazer felicidade para a humanidade!

Que Deus abençoe a Maria Antonia com muita saúde, muitas alegrias, paz, oportunidades santificantes de trabalhar no Bem, muita sabedoria para viver esta encarnação como prometeu antes da viagem!
Os Anjos estão felizes e protegendo a Maria Antonia nesta nova experiência, junto aos seus pais!

Convido a todos a se juntarem a nós nesta grande alegria!
Deus abençoe Maria Antonia!

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UNIÃO DA ALMA E DO CORPO
("O Livro dos Espíritos", da volta do Espírito a vida corporal, parte 2ª , capítulo VII, Allan Kardec, editora FEB)

344. Em que momento a alma se une ao corpo?
“A união começa na concepção, mas só é completa por ocasião do nascimento. Desde o instante da concepção, o Espírito designado para habitar certo corpo a este se liga por um laço fluídico, que cada vez mais se vai apertando até ao instante em que a criança vê a luz. O grito, que o recém-nascido solta, anuncia que ela se conta no número dos vivos e dos servos de Deus.”

345. É definitiva a união do Espírito com o corpo desde omomento da concepção? Durante esta primeira fase, poderia o Espírito renunciar a habitar o corpo que lhe está destinado?
“É definitiva a união, no sentido de que outro Espírito não poderia substituir o que está designado para aquele corpo. Mas, como os laços que ao corpo o prendem são ainda muito fracos, facilmente se rompem e podem romper-se por vontade do Espírito, se este recua diante da prova que escolheu. Em tal caso, porém, a criança não vinga.”

346. Que faz o Espírito, se o corpo que ele escolheu morre antes de se verificar o nascimento?
“Escolhe outro.”

a) — Qual a utilidade dessas mortes prematuras?
“Dão-lhes causa, as mais das vezes, as imperfeições da matéria.”

347. Que utilidade encontrará um Espírito na sua encarnaçãoem um corpo que morre poucos dias depois de nascido?
“O ser não tem então consciência plena da sua existência. Assim, a importância da morte é quase nenhuma. Conforme já dissemos, o que há nesses casos de morte prematura é uma prova para os pais.”

348. Sabe o Espírito, previamente, que o corpo de sua escolha não tem probabilidade de viver?
“Sabe-o algumas vezes; mas, se nessa circunstância reside o motivo da escolha, isso significa que está fugindo à prova.”

349. Quando falha por qualquer causa a encarnação de um Espírito, é ela suprida imediatamente por outra existência?
“Nem sempre o é imediatamente. Faz-se mister dar ao Espírito tempo para proceder a nova escolha, a menos que a reencarnação imediata corresponda a anterior determinação.”

350. Uma vez unido ao corpo da criança e quando já lhe não é possível voltar atrás, sucede alguma vez deplorar o Espírito a escolha que fez?
“Perguntas se, como homem, se queixa da vida que tem? Se desejara que outra fosse ela? Sim. Se se arrepende da escolha que fez? Não, pois não sabe ter sido sua a escolha. Depois de encarnado, não pode o Espírito lastimar uma escolha de que não tem consciência. Pode, entretanto, achar pesada demais a carga e considerá-la superior às suas forças. É quando isso acontece que recorre ao suicídio.”

351. No intervalo que medeia da concepção ao nascimento, goza o Espírito de todas as suas faculdades?
“Mais ou menos, conforme o ponto, em que se ache, dessa fase, porquanto ainda não está encarnado, mas apenas ligado. A partir do instante da concepção, começa o Espírito a ser tomado de perturbação, que o adverte de que lhe soou o momento de começar nova existência corpórea. Essa perturbação cresce de contínuo até ao nascimento. Nesse intervalo, seu estado é quase idêntico ao de um Espírito encarnado durante o sono. À medida que a hora do nascimento se aproxima, suas idéias se apagam, assim como a lembrança do passado, do qual deixa de ter consciência na condição de homem, logo que entra na vida. Essa lembrança, porém, lhe volta pouco a pouco ao retornar ao estado de Espírito.”

352. Imediatamente ao nascer recobra o Espírito a plenitude das suas faculdades?
“Não, elas se desenvolvem gradualmente com os órgãos. O Espírito se acha numa existência nova; preciso é que aprenda a servir-se dos instrumentos de que dispõe. As idéias lhe voltam pouco a pouco, como a uma pessoa que desperta e se vê em situação diversa da que ocupava na véspera.”

353. Não sendo completa a união do Espírito ao corpo, não estando definitivamente consumada, senão depois do nascimento, poder-se-á considerar o feto como dotado de alma?
“O Espírito que o vai animar existe, de certo modo, fora dele. O feto não tem pois, propriamente falando, uma alma, visto que a encarnação está apenas em via de operar-se. Achasse, entretanto, ligado à alma que virá a possuir.”

354. Como se explica a vida intra-uterina?
“É a da planta que vegeta. A criança vive vida animal. O homem tem a vida vegetal e a vida animal que, pelo seu nascimento, se completam com a vida espiritual.”

355. Há, de fato, como o indica a Ciência, crianças que já no seio materno não são vitais? Com que fim ocorre isso?
“Freqüentemente isso se dá e Deus o permite como prova, quer para os pais do nascituro, quer para o Espírito designado a tomar lugar entre os vivos.”

356. Entre os natimortos alguns haverá que não tenham sido destinados à encarnação de Espíritos?
“Alguns há, efetivamente, a cujos corpos nunca nenhum Espírito esteve destinado. Nada tinha que se efetuar para eles. Tais crianças então só vêm por seus pais.”

a) — Pode chegar a termo de nascimento um ser dessa natureza?
“Algumas vezes; mas não vive.”

b) — Segue-se daí que toda criança que vive após o nascimento tem forçosamente encarnado em si um Espírito?
“Que seria ela, sé assim não acontecesse? Não seria um ser humano.”

357. Que conseqüências tem para o Espírito o aborto?
“É uma existência nulificada e que ele terá de recomeçar.”

358. Constitui crime a provocação do aborto, em qualquer período da gestação?
“Há crime sempre que transgredis a lei de Deus. Uma mãe, ou quem quer que seja, cometerá crime sempre que tirar a vida a uma criança antes do seu nascimento, por isso que impede uma alma de passar pelas provas a que serviria de instrumento o corpo que se estava formando.”

359. Dado o caso que o nascimento da criança pusesse em perigo a vida da mãe dela, haverá crime em sacrificar-se a primeira para salvar a segunda?
“Preferível é se sacrifique o ser que ainda não existe a sacrificar-se o que já existe.”

360. Será racional ter-se para com um feto as mesmas atenções que se dispensam ao corpo de uma criança que viveu algum tempo?
“Vede em tudo isso a vontade e a obra de Deus. Não trateis, pois, desatenciosamente, coisas que deveis respeitar. Por que não respeitar as obras da criação, algumas vezes incompletas por vontade do Criador? Tudo ocorre segundo os seus desígnios e ninguém é chamado para ser seu juiz.”

Fraternalmente,

Refletindo o Espiritismo

Wednesday, February 19, 2014

Meninos choram e oram

 
Pare com isso! Mamãe diz,
Meninos não choram;
Mas um Anjo assim falou,
Como não?! Eles inclusive oram.

Meninos são doces e ingênuos,
Mas crescem para prover;
Num mundo que os impõe a macheza,
E os nega o direito de sofrer.

Mamãe! Acalente o menino,
Eduque-o à fraternidade;
Papai! Não tenha medo,
Pois lágrimas formam a honestidade.

Seu menino forte será,
De sua família cuidará com primor;
Porém não mais sob olhar dominante,
E sim com profundo amor.

Mamães e Papais zelosos,
Os meninos também choram,
Oh, oh, e como choram;
Mas não esqueçam de ensiná-los,
Que eles também oram.

Fraternalmente,

Gabriela Junqueira Balassiano
Refletindo o Espiritismo

Monday, February 17, 2014

Silêncio, por favor, Chico vai falar: homossexualismo




Se você está se preparando para apresentar uma palestra ou escrevendo um artigo sobre o tema “homossexualismo”, sob a luz do espíritismo, poderá encontrar no website Vade Mecum Espírita uma rica lista de obras que tratam do tema. Clique aqui.
Estude, pesquise, compare, prepare-se o melhor possível para levar o tema ao público como Jesus o faria!
Fraternalmente,
Refletindo o Espiritismo

Monday, February 10, 2014

Não julgue, apenas ame

O julgamento é uma faca amolada,
Que corta a alma que o profere;
Machuca o desavisado,
Que sentencia o que não lhe confere.

O peso do juízo que faz,
Do pobre do seu irmão;
É o mesmo que será usado,
Na consciência que pede perdão.

Deus Pai não julga seus filhos,
Os ama sem condições;
Mas os pequenos imperfeitos,
Dilaceram corações.

Não julgue o que não compreende,
Pois tudo tem uma causa que clame
O efeito do erro cometido,
Então não julgue, apenas ame.

Fraternalmente,

Gabriela Junqueira Balassiano

Refletindo o Espiritismo

Saturday, February 8, 2014

O Centro Espírita

Muitos Centros Espíritas surgiram do desenvolvimento de grupos familiares, desligando-se mais tarde da residência em que formara, transformando-se, como dizia Vitor Hugo, no point d’opotique do movimento doutrinário, ou seja, o seu ponto visual de convergência. Nesses locais, é feito um trabalho de amor ao próximo, com sinceridade e intenções elevadas, e que conta com a proteção dos espíritos benevolentes e a própria defesa de suas boas intenções.

O Centro Espírita não surge arbitrariamente, nem por determinação de alguma instituição superior do movimento doutrinário. Ele é sempre o produto espontâneo de uma comunidade espírita que se formou num bairro, numa vila ou numa cidade. Essa comunidade é sempre extremamente heterogênea, formada por espíritas e simpatizantes da Doutrina, membros de correntes espiritualistas diversas e de religiosos indecisos ou insatisfeitos com as seitas que se filiaram ou a que pertencem por tradição familiar.
No desempenho da sua função, o Centro Espírita é, sobretudo, um centro de serviços ao próximo, no plano propriamente humano e no plano espiritual. O ensino evangélico puro, as preces e os passes, além do trabalho de doutrinação, representam um esforço permanente de esclarecimento e orientação de espíritos sofredores de suas vítimas humanas, que geralmente são comparsas necessitados da mesma assistência.
“Depois da primeira hora, aquela do despertamento para realidades do existir, será indispensável vivermos a cooperação enobrecedora, evitando esbarrar com impedimentos do fanatismo ou da contemplação extasiada”.
Dirigentes, auxiliares e freqüentadores de um Centro Espírita bem organizado sabem que a obra de Kardec é de cunho científico, filosófico e religioso de estrutura dinâmica, não estática, mas cujo desenvolvimento exige estudos e pesquisas do maior rigor metodológico, realizadas com humanidade, bom-senso, respeito à Doutrina e condições culturais superiores. Opiniões pessoais, palpites de pessoas pretensiosas, livros mediúnicos ou não de conteúdo mistificador, cheios de absurdos ridículos - seja o autor quem for – não têm nenhum valor para um verdadeiro Centro Espírita.
“[...] Não podemos compreender a doutrina Espírita sem estudo continuado e perseverante, como jamais entenderemos espiritistas sem tarefas determinadas no grande movimento de renovação de almas [...]”.”A evangelização de crianças e jovens contará com a participação de servidores adestrados na arte de ensinar e transmitir, que buscarão atualizar-se permanentemente, reconhecidos de que a obra de orientação humana exigirá devotamento e circunspecção”.
As sessões espíritas de doutrinação e desobsessão provaram sua eficácia desde Kardec até os nossos dias, enquanto as opiniões contrárias não se firmam senão em opiniões pessoais, palpites deduzidos de falsos raciocínios, por falta de real conhecimento desse grave problema.
Os Centros Espíritas bem organizados e bem orientados não se deixam levar por palpites, pois possuem suficiente experiência nesse campo altamente melindroso de suas atividades doutrinárias. Da mesma maneira, os que pretendem que as sessões dos Centros sejam dedicadas apenas às manifestações de Espíritos Superiores, revelam egoísmo e falta de compreensão doutrinária.
Os serviços assistenciais à pobreza, prestados pelos Centros Espíritas, constituem a contribuição espírita para o desenvolvimento de nova mentalidade social em nosso mundo egoísta. Não basta semear idéias fraternas entre os homens, é necessário concretizá-las em atos pessoais e sinceros. O Centro Espírita funciona como um transformador de idéias fraternas em correntes de energias ativas nesse plano.
A autoridade cultural e moral dos dirigentes integrada aos tarefeiros e espíritos protetores, que propagam as orientações da doutrina, transformam o Centro Espírita em um local privilegiado, no qual seus freqüentadores encontram além de um local agradável, orientações para suas dúvidas. O Centro que se esquece disso cai fatalmente em situações negativas, adotando práticas anti-espíritas e enveredando pelo caminho divergente a Kardec e ao Espírito da verdade. As conseqüências são altamente prejudiciais a todo movimento espírita.
Muitos dirigentes despreparados, quando vêem os Centros Espíritas os quais dirigem perderem freqüentadores e tarefeiros, acreditam estar passando por “ataques das trevas”; porém, não se trata de nenhum problema sobrenatural, mas simplesmente de falta de vigilância, principalmente contra o orgulho e a vaidade, que levam muitas pessoas a quererem parecer mais do que outras.
Temos no Brasil o maior e mais ativo movimento espírita do planeta.
A expansão do Espiritismo em nossa terra é incessante e prossegue em ritmo acelerado. Mas ocorre infelizmente, em nosso País, um imenso esforço de “igrejificar” o Espiritismo, de emparelhá-lo com as religiões, formandos por toda parte pouquíssimos Centros Espíritas e muitos núcleos místicos e, portanto, fanáticos, desligados da realidade imediata.
“Se os espíritas soubessem o que é o Centro Espírita, qual é realmente a sua função e a sua significação, o Espiritismo seria hoje o mais importante movimento cultural e espiritual da Terra”.

Fonte: Marcos Paterra - Jornal Espírita de Osasco SP e Vade Mecum Espírita
Leia também: Vaticanos Espíritas

Fraternalmente,

Refletindo o Espiritismo

 

Monday, February 3, 2014

Um Anjo te chama

Quantas coisas eu já falei,
Você ouviu, mas não escutou;
Escute o que grita a alma,
Creia que ao seu lado estou.

Quantas coisas eu já falei,
Você ouviu, mas não escutou;
Olhou nos olhos pedintes,
Mas não os enxergou.

Quantas coisas eu já falei,
Você ouviu, mas não escutou;
Fez gestos de pretenso interesse,
Porém no íntimo se afastou.

Quantas coisas eu já falei,
Você ouviu, mas não escutou;
Atenção meu amado irmão,
Ao Anjo que sempre te amou.

Fraternalmente,

Gabriela Junqueira Balassiano

Refletindo o Espiritismo

 

Saturday, February 1, 2014

Peixotinho





“Em 1° de Fevereiro de 1905, nasce em Pacatuba (CE), Francisco Peixoto Lins, o Peixotinho, grande médium de efeitos físicos, conhecido, especialmente, pelas materializações luminosas.”

André Cambuí

 
 
 
 
Agradecemos ao André Cambuí, amigo do movimento espírita, por nos lembrar desse grande trabalhador da Seara do Mestre, o Peixotinho.





Para quem quiser saber um pouco mais sobre Peixotinho, entre neste link aqui ou assista aos vídeos abaixo.


















Fraternalmente,

Refletindo o Espiritismo