Que Deus abençoe
a Maria Antonia com muita saúde, muitas alegrias, paz, oportunidades
santificantes de trabalhar no Bem, muita sabedoria para viver esta encarnação
como prometeu antes da viagem!
Os Anjos estão
felizes e protegendo a Maria Antonia nesta nova experiência, junto aos seus
pais!
Convido a todos
a se juntarem a nós nesta grande alegria!
Deus abençoe
Maria Antonia!
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UNIÃO DA ALMA E DO CORPO("O Livro dos Espíritos", da volta do Espírito a vida corporal, parte 2ª , capítulo VII, Allan Kardec, editora FEB)
344. Em que momento a alma se une
ao corpo?
“A união começa na concepção, mas só é completa por ocasião do
nascimento. Desde o instante da concepção, o Espírito designado para habitar
certo corpo a este se liga por um laço fluídico, que cada vez mais se vai
apertando até ao instante em que a criança vê a luz. O grito, que o recém-nascido
solta, anuncia que ela se conta no número dos vivos e dos servos de Deus.”
345. É definitiva a união do
Espírito com o corpo desde omomento da concepção? Durante esta primeira fase, poderia
o Espírito renunciar a habitar o corpo que lhe está destinado?
“É definitiva a união, no sentido de que outro Espírito não poderia
substituir o que está designado para aquele corpo. Mas, como os laços que ao
corpo o prendem são ainda muito fracos, facilmente se rompem e podem romper-se
por vontade do Espírito, se este recua diante da prova que escolheu. Em tal
caso, porém, a criança não vinga.”
346. Que faz o Espírito, se o
corpo que ele escolheu morre antes de se verificar o nascimento?
“Escolhe outro.”
a) — Qual a utilidade dessas
mortes prematuras?
“Dão-lhes causa, as mais das vezes, as imperfeições da matéria.”
347. Que utilidade encontrará um
Espírito na sua encarnaçãoem um corpo que morre poucos dias depois de nascido?
“O ser não tem então consciência plena da sua existência. Assim, a
importância da morte é quase nenhuma. Conforme já dissemos, o que há nesses
casos de morte prematura é uma prova para os pais.”
348. Sabe o Espírito,
previamente, que o corpo de sua escolha não tem probabilidade de viver?
“Sabe-o algumas vezes; mas, se nessa circunstância reside o motivo da
escolha, isso significa que está fugindo à prova.”
349. Quando falha por qualquer
causa a encarnação de um Espírito, é ela suprida imediatamente por outra existência?
“Nem sempre o é imediatamente. Faz-se mister dar ao Espírito tempo para
proceder a nova escolha, a menos que a reencarnação imediata corresponda a
anterior determinação.”
350. Uma vez unido ao corpo da
criança e quando já lhe não é possível voltar atrás, sucede alguma vez deplorar
o Espírito a escolha que fez?
“Perguntas se, como homem, se queixa da vida que tem? Se desejara que
outra fosse ela? Sim. Se se arrepende da escolha que fez? Não, pois não sabe
ter sido sua a escolha. Depois de encarnado, não pode o Espírito lastimar uma escolha de que não tem consciência. Pode, entretanto, achar pesada
demais a carga e considerá-la superior às suas forças. É quando isso acontece
que recorre ao suicídio.”
351. No intervalo que medeia da
concepção ao nascimento, goza o Espírito de todas as suas faculdades?
“Mais ou menos, conforme o ponto, em que se ache, dessa fase, porquanto
ainda não está encarnado, mas apenas ligado. A partir do instante da concepção, começa o Espírito a ser
tomado de perturbação, que o adverte de que lhe soou o momento de começar nova
existência corpórea. Essa perturbação cresce de contínuo até ao nascimento. Nesse
intervalo, seu estado é quase idêntico ao de um Espírito encarnado durante o
sono. À medida que a hora do nascimento se aproxima, suas idéias se apagam, assim como a lembrança do
passado, do qual deixa de ter consciência na condição de homem, logo que entra
na vida. Essa lembrança, porém, lhe volta pouco a pouco ao retornar ao estado
de Espírito.”
352. Imediatamente ao nascer
recobra o Espírito a plenitude das suas faculdades?
“Não, elas se desenvolvem gradualmente com os órgãos. O Espírito se acha
numa existência nova; preciso é que aprenda a servir-se dos instrumentos de que
dispõe. As idéias lhe voltam pouco a pouco, como a uma pessoa que desperta e se
vê em situação diversa da que ocupava na véspera.”
353. Não sendo completa a união
do Espírito ao corpo, não estando definitivamente consumada, senão depois do nascimento, poder-se-á considerar o feto como dotado de alma?
“O Espírito que o vai animar existe, de certo modo, fora dele. O feto
não tem pois, propriamente falando, uma alma, visto que a encarnação está
apenas em via de operar-se. Achasse, entretanto, ligado à alma que virá a
possuir.”
354. Como se explica a vida
intra-uterina?
“É a da planta que vegeta. A criança vive vida animal. O homem tem a
vida vegetal e a vida animal que, pelo seu nascimento, se completam com a vida
espiritual.”
355. Há, de fato, como o indica a
Ciência, crianças que já no seio materno não são vitais? Com que fim ocorre isso?
“Freqüentemente isso se dá e Deus o permite como prova, quer para os
pais do nascituro, quer para o Espírito designado a tomar lugar entre os
vivos.”
356. Entre os natimortos alguns
haverá que não tenham sido destinados à encarnação de Espíritos?
“Alguns há, efetivamente, a cujos corpos nunca nenhum Espírito esteve
destinado. Nada tinha que se efetuar para eles. Tais crianças então só vêm por
seus pais.”
a) — Pode chegar a termo de
nascimento um ser dessa natureza?
“Algumas vezes; mas não vive.”
b) — Segue-se daí que toda
criança que vive após o nascimento tem forçosamente encarnado em si um
Espírito?
“Que seria ela, sé assim não acontecesse? Não seria um ser humano.”
357. Que conseqüências tem para o
Espírito o aborto?
“É uma existência nulificada e que ele terá de recomeçar.”
358. Constitui crime a provocação
do aborto, em qualquer período da gestação?
“Há crime sempre que transgredis a lei de Deus. Uma mãe, ou quem quer
que seja, cometerá crime sempre que tirar a vida a uma criança antes do seu
nascimento, por isso que impede uma alma de passar pelas provas a que serviria
de instrumento o corpo que se estava formando.”
359. Dado o caso que o nascimento
da criança pusesse em perigo a vida da mãe dela, haverá crime em sacrificar-se
a primeira para salvar a segunda?
“Preferível é se sacrifique o ser que ainda não existe a sacrificar-se o
que já existe.”
360. Será racional ter-se para
com um feto as mesmas atenções que se dispensam ao corpo de uma criança que viveu
algum tempo?
“Vede em tudo isso a vontade e a obra de Deus. Não trateis, pois,
desatenciosamente, coisas que deveis respeitar. Por que não respeitar as obras da criação, algumas vezes incompletas por
vontade do Criador? Tudo ocorre segundo os seus desígnios e ninguém é chamado
para ser seu juiz.”
Fraternalmente,
Refletindo o Espiritismo
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