A vida continua
após a morte do corpo, e quando chegamos à outra dimensão não deixamos de ser as
mesmas pessoas que aqui na Terra fomos. O homem
desencarna e leva consigo seus créditos e débitos morais, desejos e
necessidades, ou seja, se quando encarnados tínhamos um vício, depois de desencarnar
continuamos com esta dependência gravada em nosso perispírito.
Para um irmão que
já está fora de seu corpo carnal continuar desfrutando de todos os seus
vícios carnais ele precisa da colaboração direta de quem ficou na Terra, se
conectando a nós magneticamente. É o caso, por exemplo, daqueles que têm o
vício da bebida. Cada copo de ácool que tomam alimentam, conjuntamente, todos os seus
companheiros espirituais, que sentem os prazeres da bebida através do encarnado.
Isto vale, ainda, para as drogas, o sexo desvairado e criminoso, o fumo, a gula,
os jogos de azar, entre outros.
E além desses,
temos, não menos importantes, os vícios morais como o orgulho, a inveja, a vaidade, o ciúme, a
preguiça, o egoísmo, o ódio, a cobiça, a maledicência, entre muitos outros com os quais os irmãos obsessores não dependem de nós para
sentí-los, mas se comprazem com a nossa queda e nos estimulam.
Temos a nossa
volta diversos espíritos que nos seguem os passos, diariamente, esperando o
mínimo deslize para se instalarem e iniciarem uma permuta de energias. Todas as
nossas tendências negativas alimentam os irmãos em sintonia vibracional
conosco. Todos esses vícios aproximam para nossa vida diária espíritos que se
comprazem dessas ações e se alimentam do nosso fluido vital, chegando muitas
vezes a uma simbiose espiritual. Eles estão sempre observando, cuidadosamente, as
nossas atitudes e pensamentos para se aproveitarem de qualquer oportunidade
menos nobre. Basta abrir a porta e eles entram e se instalam.
Os espíritos
obsessores nos incitam a continuarmos em nossos vícios terrenos para satisfazerem
as suas necessidades próprias e/ou por motivos de vinganças. E essa inspiração é aceita por nós, de bom grado,
devido a sintonia que mantemos com eles através da igualdade moral; isto é, nada
acontece sem o nosso consentimento. Nunca devemos culpar as influências
espirituais por um mal que fazemos contra o próximo ou contra a nós mesmos,
pois tudo acontece em parceria, em igualdade de interesses, assim como entre
dois amigos encarnados.
Entretanto, uma das grandes maravilhas de nossa existência é sabermos que a vida
é eterna e que o espírito está em constante aprendizado, e tudo sob o amor e proteção de um Deus
soberanamente justo e bom, que nos presentea, incessantemente, com a chance de mudar o curso da nossa
história. Somos responsáveis e donos dos nossos destinos através do nosso livre-arbítrio. Podemos mudar tudo em nossas vidas a qualquer momento, basta querer. E a grande mudança pode começar no exercício de praticar o bem, agir no bem, querer o bem do próximo e o nosso próprio bem! O bem não somente afasta o mal, mas muitas vezes o transforma!
Lembremos, ainda, que cada um de nós temos um irmão espiritual, conhecido, popularmente, como o nosso Anjo da Guarda. Este espírito protetor que nos acompanha desde o nascimento até a morte e muitas vezes na vida espírita, depois do desencarne. Ele não nos abandona, podendo somente se afastar quando estamos em extrema sintonia com o mal, completamente surdos aos seus bons conselhos; porém, basta um único pedido sincero de ajuda que se faz presente por inteiro.
“Ajuda-te que o céu te ajudará.”
Fraternalmente,
Gabriela Junqueira Balassiano
Refletindo o Espiritismo
i no,....
ReplyDeleteAgradecemos a visita Milena!
DeleteEsperamos sempre poder trocar idéias com você!
Abraços fraternos!