Monday, February 29, 2016

A raiva

A raiva é orgulho ferido,
Não conhece a tolerância;
Não faz parte do homem de bem,
Que espalha virtudes em abundância.

E cruel não só é quem o faz,
Que por vezes vive a rudeza;
Cruel duplamente é aquele,
Que contra-ataca com raiva e destreza.

A raiva move a vingança,
Ato torpe que rebaixa ao mal;
Companheira terrível da alma,
Que alimenta de ódio a moral.

É ainda veneno feroz,
Que destrói e corrói-nos aos poucos;
Faz brotar sentimentos impuros,
Estacionar na vileza dos loucos.

E o raivoso orgulhoso esbraveja,
Não ter culpa do mal que padece;
Quer colher sem plantar as virtudes,
Exige o apreço que não o merece.

Mas se a raiva à porta nos bate,
Não precisamos de todo temer;
Redobremos as forças na paz,
E oremos para nos proteger.

Nos momentos insanos de raiva,
Nunca devemos mal reagir;
Ao contrário elevar a doçura,
E deixar o amor bem agir.

Domemos então toda a fúria,
Contra quem clamamos maldito;
Não importa o que o outro nos faça,
Valoroso é manter-se bendito.

Alimentar sentimentos nobres,
Primando sempre pelo perdão;
Nos faz somar tesouros da alma,
Vinha de luz, do coração!

Gabriela Junqueira Balassiano

Fraternalmente,
Refletindo o Espiritismo
 
 
NOVIDADE!
 
Agora nossos poemas podem ser ouvidos nos websites Jardin de Lys (no Cantinho do Artista) e WebRádio Fraternidade (entre algumas programações e no Momento de Oração das 12:00pm), além da União Rádio Web de Piracicaba, que pode ser acessada no aplicativo irádios.


2 comments:

  1. Bom dia querida amiga e poetisa lindo e muito bem descrito adorei ler este poema, seja bem vinda a casa dos poetas sinta-se recepcionada por todos tenha uma ótima semana bjosss

    ReplyDelete
    Replies
    1. Querido Poeta do Sertão,
      Gratidão pelo convite e fraternal acolhida. Nós temos a certeza de que encontraremos amigos e belos trabalhos neste cantinho!
      Abraços de luz!

      Delete