Esta é uma
teoria completamente falsa, uma interpretação equivocada. A Doutrina Espírita é,
justamente, o Consolador Prometido por Jesus antes de seu retorno à Pátria Espiritual.
A Doutrina
Espírita vem esclarecer, de forma completamente transparente, através do
Espírito de Verdade e outros Espíritos altamente iluminados, as leis perfeitas
e consoladoras de Deus, por meio dos ensinamentos de Jesus, com suas magnânimas
parábolas.E para compreender a grandiosidade desses ensinamentos e o quão eles são consoladores, faz-se necessário ressaltar alguns princípios básicos que um Espírita necessita aceitar como verdades.
São eles:
Pluralidade dos mundos e o planeta Terra como um planeta de provas e expiações - existem infinitos planetas, cada um com diferentes graus de elevação, fazendo-se, assim, fundamental, uma seleção natural de onde cada Espírito irá reencarnar. Sabendo-se que o planeta Terra está em estágio de provas e expiações, concluimos que os Espíritos aqui reencarnados estão compatíveis com estas vibrações. A maioria dos Espíritos que aqui se encontra, ainda persiste em erros milenares e passa pelo processo de tentativa de melhoramento, cujos resultados alcançados ao final de uma vida serão segundo a sua aceitação e compreensão da lei de progresso;
Lei de causa e efeito – Deus não pune nenhum de seus filhos. Nós é que
somos 100% responsáveis pelos sofrimentos que vivemos. Esta é a lei natural de
causa e efeito. Seria justo que uma pessoa que planta o mal, colhesse o bem?
Nós, simplesmente, sofremos o reflexo das próprias ações. “Quem matou pela
espada, pela espada perecerá”;
Deus é soberanamente justo, bom e nos ama
incondicionalmente
– Jesus nos ensinou que para Deus, uma singela atitude de amor para com o
próximo cobre um milhão de pecados. E o arrependimento sincero nos alivia as
provas. Deus nos ama incondicionalmente sem qualquer distinção. E assim como um
pai que ama seu filho, Ele nos educa em direção a perfeição, ao Seu encontro, da
forma mais justa que poderia existir, nos deixando sob a lei de causa e efeito.
Deixar um filho persistir em erros é negligenciar ao amor incondicional;
Reencarnação
e esquecimento do passado
– quando estamos na condição de reencarnados, recebemos a graça de esquecermos o
nosso passado, ganhando uma nova chance de se reconciliar com os inimigos, aparar
arestas e purificar o Espírito em direção à perfeição. Estas reencaranações de
reparações de erros e harmonizações se dão fortemente em família. Imagine, então, se não
tivéssemos o esquecimento, e nos encontrássemos diante de um inimigo ferrenho,
de muitas vidas, reencarnado como nosso irmão, pai ou mãe; seria muito difícil
completar a tarefa com êxito.
Em raros casos
esta revelação é dada ao reencarnado, para esclarecimentos necessários sobre
certas angústias. E quando assim acontece, tenhamos a certeza de que a pessoa
está preparada para saber a verdade e fazer um proveito positivo da revelação.
Existência dos Espíritos/Vida eterna/Lei de progresso – somos todos Espíritos eternos e nenhum de nós
regride durante o aprendizado, através das reencarnações em diversos planetas
ou em esferas espirituais vizinhas da Terra. Um Espírito pode estacionar mas,
jamais, regredir. Apesar de esquecermos o passado, nós espíritas sabemos que não
viemos do nada e não iremos para o nada. Contrariamente a outras religiões fatalistas, que impõem um inferno eterno ou um céu eterno, o Espiritismo nos ensina que a vida continua e temos
sempre uma nova oportunidade de progredir e lutar pelo nosso melhoramento.
Mediunidade inerente/Comunicação entre encarnados e desencarnados – todos nós, sem distinção, somos médiuns e estamos
em contato com o mundo espiritual 24 horas. A diferença é que uns têm
mediunidades ostensivas e outros não as desenvolvem, mas fazem uso delas mesmo
que inconscientemente. A mediunidade é a nossa ligação entre o mundo dos
encarnados e dos desencarnados, nos dando a oportunidade de receber ajudas e
esclarecimentos dos nossos Irmãos Protetores. E se essa conexão é usada por
Espíritos persistentes no mal para nos prejudicar, a culpa é unicamente nossa,
que nos sintonizamos com eles. Sem sintonia o mal não nos pode ganhar!
Se analisarmos,
atentamente, cada um desses princípios, colocando nosso egoísmo e nossa prepotência
de lado, transcendendo o aqui e o agora, veremos como a Doutrina Espírita é
consoladora e não nos faz sofrer. Quem nos faz sofrer somos nós mesmos. Fomos
criados por Deus e Dele recebemos o lívre-arbítrio, o que nos faz responsáveis
pelos nossos atos e merecedores de reações compatíveis a eles.
Nenhuma outra
religião esclarece e consola tanto como a Doutrina Espírita. Muitas
delas se apoiam num Deus cruel e em penas eternas, não dando chance de reconciliação
com o próximo e com o próprio Ser, além de não terem explicações
racionais para os sofrimentos humanos.
Leiamos Allan Kardec,
leiamos o Pentateuco – os cinco livros basilares da Doutrina Espírita. Mas leiamos, releiamos,
releiamos mais uma vez, releiamos quantas vezes forem necessárias, sem as
amarras do orgulho!
Refletindo o Espiritismo
Excelente esclarecimento sobre a importância do estudo das obras fundamentais da doutrina espírita a correta compreensão do amor que nela foi depositado. Infelizmente, muitos aprendem o espiritismo por meio de romances, os quais trazem bons ensinamentos, mas costumam dar muita ênfase no sofrimento, pois é isso que nos faz identificarmos-nos com tais leituras e nos passa a ideia de que ser espírita é sinonimo de sofrer. O espiritismo é amor e caridade, é uma luta sim, mas uma luta para o melhor, para sermos mais brandos, humildes, mansos, amigos, companheiros e principalmente para aprendermos a amar.
ReplyDeleteAbraços fraternos!
Suas palavras engrandecem ainda mais o que gostaríamos de esclarecer! Muito obrigada amigo!
DeleteCaramba, tenho passado maus momentos em minha humilde vida, tenho feito coisas de que não me orgulho e isso me faz sofrer bastante...
ReplyDeleteLuizinho,
DeleteO sofrimento já é um sinal de progresso, um alerta vermelho de que queremos mudar.
Deus não condena e não julga, mas, ao contrário, nos dá infinitas oportunidades de reparar os erros e continuar caminhando pra frente.
A escolha é nossa. Todos temos o livre-arbítrio para insistir nos erros ou corrigí-los.
Deus confia na sua força transformadora para o Bem e eu também!
Abraços fraternos!