Monday, March 24, 2014

Eu clamo amigo...

 
Assim como um Anjo lhe guarda,
Se um dia o erro me tombar ao chão;
Não pense uma só vez,
Eu clamo amigo... estenda-me a mão.

Me carregue no colo,
Não me deixe matar o sorriso;
E com tanta benevolência,
Eu clamo amigo... me chame ao juízo.

Salve-me de afogar em lágrimas,
E me lembre que a vida é um presente;
Uma escola de reforma,
Eu clamo amigo... erga esse imprudente.

Convença-me dos meus erros,
Escute meu apelo de amor;
Não vire as costas jamais,
Eu clamo amigo... abrande a minha dor.

E mesmo que eu não lhe escute,
Lhe maltrate, grite, abomine;
De mim não desista nunca,
Eu clamo amigo... não me recrimine.

Ouça o meu grito mudo,
Que destrói toda a calma;
Me revolta à loucura,
E corrói minh’alma.

Eu clamo amigo...

Fraternalmente,

Gabriela Junqueira Balassiano

Refletindo o Espiritismo

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