Torturando sem perdão;
E o mal da senzala retumba,
Neste povo que carrega a escravidão.
Há 126 anos então assinada,
Foi a lei da Áurea liberdade;De seres humanos vilmente humilhados,
Que ainda sofrem com tal atrocidade.
Nos porões de consciências tiranas,
Julgamos o credo e a aparência;Matamos homens de cores e valores,
Nos abarrotamos de prepotência.
Até quando o Brasil persistirá,
Em liberdade cerceada conferir;Acumulando débitos e ruínas,
Avesso a reforma e um novo porvir.
13 de maio que parou em 1888,
Aguardamos sua libertação;Pedimos a nobre Isabel,
Que de novo interceda pela nação.
Fraternalmente,
Refletindo o
Espiritismo
Explêndido! Não tenho palavras para conseguir agradecer. É tão importante sobre esse tema refletirmos, pois a escravidão física é reflexo de nossa escravidão moral. Quem é o capataz senão aquele que pela ausência de amor próprio deseja ver no outro, o sofrimento de sua alma amargurada. Se coitado é o escravo que sofre abusos, mais coitada ainda é a mente desequilibrada que o castiga com as chibatadas. Oremos por todos, pois é pelo amor que verdadeiramente nos libertaremos.
ReplyDeleteMuito obrigada pelas suas palavras Igor! Sempre nos abrilhantando!
DeleteEsses são versos de realidade, mas não de descrença num futuro melhor!
Para melhorar faz-se necessário repugnar a desgraça que nos atola. Calando-nos não movemos a roda do progresso.
Abraços!