Então, ao invés de se ater em analisar este vergonhoso conflito, preferimos, em respeito e amor fraterno a todos os Espíritos desencarnados, pedir
a Deus, a Jesus e às falanges trabalhadoras de Espíritos de Luz, das colônias
espirituais localizadas naquela região, que envolvam esses irmãos desencarnados
em vibrações de amor infinito e os recebam em seus hospitais de apoio aos
desencarnados pela guerra.
Rogamos ainda
Senhor, misericórdia pelos fomentadores dessa guerra, pois eles não sabem o que
fazem. Pedimos que em breves reencarnações, esses irmãos enxerguem os erros que
estão cometendo e mudem o curso de suas vidas.
Pedimos Luz para
nosso Planeta em evolução!
Paz na Terra, à toda a humanidade!
Fraternalmente,
Paz na Terra, à toda a humanidade!
Fraternalmente,
Refletindo o Espiritismo
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Guerras
(O Livro dos
Espíritos – Parte 3 – cap. VI – Da Lei de Destruição)
742. Que é o que
impele o homem à guerra?
“Predominância
da natureza animal sobre a natureza espiritual e transbordamento das paixões.
No estado de barbaria, os povos um só direito conhecem – o do mais forte. Por
isso é que, para tais povos, o de guerra é um estado normal. À medida que o
homem progride, menos freqüente se torna a guerra, porque ele lhe evita as
causas, fazendo-a com humanidade, quando a sente necessária.”
743. Da face da
Terra, algum dia, a guerra desaparecerá?
“Sim, quando os
homens compreenderem a justiça e praticarem a lei de Deus. Nessa época, todos
os povos serão irmãos.”
744. Que
objetivou a Providência, tornando necessária a guerra?
“A liberdade e o
progresso.”
a)
_
Desde que a guerra deve ter por efeito produzir o advento da liberdade, como
pode freqüentemente ter por objetivo e resultado a escravização?
“Escravização temporária, para esmagar os povos, a fim
de fazê-los progredir mais depressa.”
745. Que se deve
pensar daquele que suscita a guerra para proveito seu?
“Grande culpado
é esse e muitas existências lhe serão necessárias para expiar todos os assassínios
de que haja sido causa, porquanto responderá por todos os homens cuja morte
tenha causado para satisfazer à sua ambição.”
Os Espíritos Durante os Combates
(O Livro dos
Espíritos – Parte 2 – cap. IX – Da Intervenção dos Espíritos)
541. Durante uma
batalha, há Espíritos assistindo os combates e amparando cada um dos exércitos?
“Sim, e que lhes
estimulam a coragem.”
Os
antigos figuravam os deuses tomando o partido deste ou daquele povo. Esses
deuses eram simplesmente Espíritos representados por alegorias.
542. Estando,
numa guerra, a justiça sempre de um dos lados, como pode haver Espíritos que
tomem o partido dos que se batem por uma causa injusta?
“Bem sabeis
haver Espíritos que só se comprazem na discórdia e na destruição. Para esses, a
guerra é a guerra. A justiça da causa pouco os preocupa.”
543. Podem
alguns Espíritos influenciar o general na concepção de seus planos de campanha?
“Sem dúvida
alguma. Podem influenciá-lo nesse sentido, como com relação a todas as
concepções.”
544. Poderiam
maus Espíritos suscitar-lhe planos errôneos com o fim de levá-lo à derrota?
“Podem; mas, não
tem ele o livre-arbítrio? Se não tiver critério bastante para distinguir uma
idéia falsa, sofrerá as conseqüências e melhor faria se obedecesse, em vez de
comandar.”
545. Pode,
alguma vez, o general ser guiado por uma espécie de dupla vista, por uma visão
intuitiva, que lhe mostre de antemão o resultado de seus planos?
“Isso se dá
amiúde com o homem de gênio. É o que ele chama inspiração e o que faz que obre
com uma espécie de certeza. Essa inspiração lhe vem dos Espíritos que o
dirigem, os quais se aproveitam das faculdades de que o vêem dotado.”
546. No tumulto
dos combates, que se passa com os Espíritos dos que sucumbem? Continuam, após a
morte, a interessar-se pela batalha?
“Alguns
continuam a interessar-se, outros se afastam.”
Dá-se,
nos combates, o que ocorre em todos os casos de morte violenta: no primeiro
momento, o Espírito fica surpeendido e como que atordoado. Julga não estar
morto. Parece-lhe que ainda toma parte na ação. Só pouco a pouco a realidade
lhe surge.
547. Após a
morte, os Espíritos, que como vivos se guerreavam, continuam a considerar-se
inimigos e se conservam encarniçados uns contra os outros?
“Nessas
ocasiões, o Espírito nunca está calmo. Pode acontecer que nos primeiros
instantes depois da morte ainda odeie o seu inimigo e mesmo o persiga. Quando,
porém, se lhe restabelece a serenidade nas idéias, vê que nenhum fundamento há
mais para sua animosidade. Contudo, não é impossível que dela guarde vestígios
mais ou menos fortes, conforme o seu caráter.”
a)
_
Continua a ouvir o rumor da batalha?
“Perfeitamente.”
548. O Espírito
que, como espectador, assiste calmamente a um combate observa o ato de
separar-se a alma do corpo? Como é que esse fenômeno se lhe apresenta à
observação?
“Raras são as
mortes verdadeiramente instantâneas. Na maioria dos casos, o Espírito, cujo
corpo acaba de ser mortalmente ferido, não tem consciência imediata desse fato.
Somente quando ele começa a reconhecer a nova condição em que se acha, é que os
assistentes podem distingui-lo, a mover-se ao lado do cadáver. Parece isso tão
natural, que nenhum efeito desagradável lhe causa a vista do corpo morto.
Tendo-se a vida toda concentrado no Espírito, só ele prende a atenção dos
outros. É com ele que estes conversam, ou a ele é que fazem determinações.”
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Dica de leitura:
Uma reflexão sobre o grande drama, suas causas, e o que podemos (ou não podemos) fazer para ajudar...
ReplyDeleteEstes dias eu estava pensando, e, cansada de ouvir comentários sócio/políticos, econômicos e imagens chocantes, me veio à mente o que o Espiritismo diz sobre esse conflito... inha avó era Síria, maronita, e pouco sabemos a respeito da infância dela, a não ser que ela saiu da Síria em 1903, aos 6 anos, com a mãe e a irmã. Fugiram dos turcos. Num barquinho precário, deu nos costados da Sicília, onde cresceu. Poderia ter sido Grécia, caso a maré fosse propicia àqueles costados...
Na Sicilia ela foi batizada novamente, desta vez pela Igreja Católica Romana, para poder ir à escola e se alfabetizar. Recebeu um nome italiano, e seu passado ficou definitivamente encerrado. A irmã e a mãe, idem.
Vejo esses refugiados, e penso em minha avó e em milhares, que como ela, já fizeram essa viagem pela sobrevivência em um tempo nem tão distante. Muitos sobrevivram. Muitos, não conseguiram.
Parece um ciclo... grandes migrações, grandes massacres, grandes genocídios, tudo sempre se repete, qual massa que se sova à guisa de aprimoramento...
Quando aprenderemos?
Leio comentários cada vez mais maldosos, preconceituosos, de gente que nem os conhece, não sabe nada da sua história e cultura.... só conhece o ódio... confundem-os com os terroristas, Talebãs, radicais xiitas... muitos o são mesmo, e isso pode provocar um caos na Europa, mas poucos parecem delicados e dedicados a separar quem é quem... Nem todos os islâmicos matam em nome de Alah. E muitos são cristãos ortodoxos, ou de outras facções cristãs. Um menininho morto na praia, centenas de meninas mortas por dentro, violentadas, grávidas, abortadas ou não, rapazotes seviciados, mães aos prantos, pais desesperados... dói.... muito....
E no entanto, conseguem sorrir ante um pedaço de pão.... Têm esperança nos olhos...
Ainda tenho muito a aprender.... ainda me pergunto.... Porque?? Por quem?? Pra que??? Até quando??
Querida Jane, paz e bênçãos!
DeleteQuanta gratidão por este depoimento tão emocionante e que nos enriquece muito!
Apesar de o tema ser tão triste, suas palavras trazem luz para nós!
Acredito que muitos de nós, hoje, nos perguntamos e perguntamos ao Pai, o por quê de sofrimentos tão atrozes.
Mesmo conhecendo a Doutrina Espírita, sendo conhecedores da justiça divina que é soberanamente boa, nós ainda temos dificuldades para digerir estas calamidades!
Eu deixo aqui o link de uma entrevista com Divaldo Franco, onde ele nos fala sobre as tragédias coletivas, que eu acho que se encaixa bem para todos os tipos de tragédias.
https://www.youtube.com/watch?v=LJXmnyiKWCg&feature=youtu.be
Mais uma vez agradecemos as suas palavras.
E vamos nos unir em oração por todos esses irmãos que ainda necessitam passar por provas e expiações tão doloridas!
Um forte abraço de luz!