Saturday, July 5, 2014

No Tribunal

 

Foi então que despertei,
Do grande véu que nos ampara;
Num tribunal reencontrei,
Quem culpada me declara.

Acuada e indefesa,
Assim me deparei;
Porém com íntima certeza,
De que o mal eu pratiquei.

Perdão, perdão! eu o pedia,
Até o instante em que voltei;
Me explicava e implorava,
Dizendo-o que me transformei.

Aquele encontro ainda é vivo,
Na memória de ré confessa;
Mas continuo a caminhada,
Da evolução que se professa.

Indulto irmão! eu lhe imploro,
Por toda lágrima que lhe imputei;
Doente estava o meu Ser,
Causando dor em quem sempre amei.

Fraternalmente,

Gabriela Junqueira Balassiano

Refletindo o Espiritismo
 
 
 


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