Saturday, January 17, 2015

Silêncio, por favor, Chico vai falar: a pena de morte





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A pena de morte, por Chico Xavier

Pergunta:

De vez em quando aparece alguém que, em virtude de algum problema social mais grave - a violência, por exemplo, - pede a pena de morte. O senhor concorda?
Chico Xavier:

A pena deveria ser de educação. A pessoa deveria ser condenada mas é a ler livros, a se educar, a se internar em colégios ainda que seja, vamos dizer, por ordem policial.
Mas que as nossas casas punitivas, hoje chamadas de casas de reeducação, sejam escolas de trabalho e instrução.

Isto porque toda criatura está sentenciada à morte pelas leis de Deus, porque a morte do corpo tem o seu curso natural.
Por isso, acho que a pena de morte é desumana, porque ao invés de estabelecê-la devíamos coletivamente criar organismos que incentivassem a cultura, a responsabilidade de viver, o amor ao trabalho.

O problema da periculosidade da criatura, quando ela é exagerada, esse problema deve ser corrigido com educação e isso há de se dar no futuro.
Porque nós não podemos corrigir um crime com outro, um crime individual com um crime coletivo.

(Livro “Chico Xavier - Mandato de Amor”, União Espírita Mineira)

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A pena de morte, por Richard Simonetti

1 – O Espiritismo é favorável à pena de Morte?
É frontalmente contrário. Lembrando Jesus, os doentes devem ser medicados, não eliminados.


2 – Se assim é, por que Moisés instituiu a pena de morte para determinados crimes?
Nos Mandamento, da Tábua da Lei, recebida pelo próprio Moisés, no Monte Sinai, base da justiça humana, está registrado que não é lícito ao homem matar o semelhante. Ao instituir a pena de morte ele sobrepôs sua vontade aos desígnios divinos, num lamentável exemplo do faça como falo, não como faço.


3 – A pena de morte não pode funcionar como uma medida extrema de contenção da criminalidade?
A experiência demonstra que onde ela é instituída não há redução nos índices de criminalidade. A razão é simples: nenhum criminoso cogita da possibilidade de ser preso. Sente-se sempre mais esperto do que os representantes da lei.


4 – De qualquer forma não teríamos um criminoso a menos?
É uma ilusão. O criminoso executado ganha o benefício da invisibilidade e passa a assediar pessoas com tendência a criminalidade, ampliando-a.


5 – Mas o criminoso executado não é confinado em regiões purgatoriais, á distância das cogitações humanas?
Em princípio ele tende a ficar na crosta terrestre, envolvido com suas paixões e vícios, ligando-se a pessoas que guardam suas mesmas tendências, exacerbando-as.


6 – Esses criminosos desencarnados também formam grupos no Além?
Sim, atendendo ás suas tendências e causam estragos no psiquismo humano, na medida em que as pessoas se mostrem vulneráveis, psiquicamente, à sua influência.


7 – Enquanto encarnados, sua motivação era o dinheiro? E quando desencarnados?
O exercício do poder, o prazer em dominar, e, também, o atendimento de viciações cultivadas durante a existência, induzindo suas vítimas ao cultivo de vícios, para que, ligados a elas psiquicamente, possam também se satisfazer.


8 – Em relação aos criminosos encarnados, trancamos nossas casas e nos cercamos de medidas de prevenção. E quanto ao desencarnados?
Seria “fechar” a nossa casa mental às suas investidas, cultivando os valores do Bem e da Verdade, definidos por Jesus em suas lições. Toda influência espiritual relaciona-se com o fator sintonia. Se sintonizarmos com os bons, os maus não terão acesso à nossa Alma.


(Perguntas e respostas transcritas do website oficial de Richard Simonetti http://www.richardsimonetti.com.br/html)

Fraternalmente,
Refletindo o Espiritismo

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