Efetiva medicina divina, tempo dos tempos que nos prescreve a paciência; previdente remédio para as viciantes dores, e que fecha abertas feridas, causadas pela nossa própria impertinência.
Tempo amigo do homem, socorro para a cólera que nos
queima a alma. Tempo que abranda o coração em chamas e ensina a calma dos que
verdadeiramente amam.
Senhor das oportunidades redentoras, tempo que nos dissipa
obsessivas chagas inesgotáveis, e nos orienta à sabedoria do perdão dos que
outrora eram erros inescusáveis.
Amigo da reconciliação, tempo que aconselha os
corações desesperados e indica a reflexão. Tempo que nunca desiste e amolece os
mais inflexíveis trevosos, levantando-os da lama, projetando-os gloriosos à
celeste renovação.
- Não te aflijas com o julgamento indevido, daqueles
que te perseguem! – nos canta o tempo, docemente, aos ouvidos; e completa – Eu
trago todo engano à luz, leve-me o tempo que o meu tempo necessitar!
E sussurra, ele, ainda: - Não te desesperes tu,
também, por ter mal julgado o teu próximo, barateado seus sentimentos, lhe
faltado com a compaixão! Serei misericordioso e lhe darei, sempre, a
oportunidade de retificação.
Tempo, inabalável e incorruptível, jamais nos falta
com a boa lição; fiel ferramenta para a terapia do amor fraterno, nos concede
sempre a luz para sair da escuridão.
Sobre tu que ainda não bem compreendemos, poderoso tempo
que tudo fazes progredir, num espaço de tempo sem início, na grandeza de que
nunca terás meio e fim.
Tempo, oh! tempo! Quão grande é a nossa gratidão, pois
não te importas com a nossa ferocidade e velas-nos sem exaustão.
Fraternalmente,
Gabriela Junqueira Balassiano
Refletindo o
Espiritismo
"Sábio professor dos dias", que só nos prova a sabedoria, em toda a forma que a percebemos. Graças, Gahbi.
ReplyDeleteGratidão amigo Marcio!
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